

BANDEIRANTES NA REGIÃO DO TAPE
O processo de redução incluiu conflitos e tensões coloniais, pois o índio guarani também esboçava resistência, haja vista os episódios do martírio de alguns jesuítas, como Roque Gonzáles e Juan Castilhos.
No período reducional, os missionários encontraram muitas dificuldades. Internamente o índio freqüentemente se rebelava, além de correr constantes perigos andando em terras de animais ferozes. No aspecto externo, o encomiendero espanhol e os bandeirantes escravistas ameaçavam e destruíam o seu trabalho.
Nessas circunstâncias, em 1.635 teve início uma conjuntura desfavorável para os jesuítas e os índios reduzidos no Tape. Uma bandeira formada em São Paulo e chefiada por Raposo Tavares iniciou o processo de destruição, pilhagem e rastro de sangue sobre os trinta mil indígenas catequizados e reduzidos. Os povoados recrudesceram diante da ferocidade dos pilhadores bandeirantes.
A primeira redução atacada foi Jesus Maria. Esse ataque foi estratégico, pois continha uma pequeno arsenal de guerra, utilizado pelas demais reduções.
E assim seguiram-se uma seqüência de ataques. Cada bandeira que descia de São Paulo ao Tape aprisionava indígenas ou matava, quando não podia levar, e voltava para São Paulo para vende-los como escravos. E foi nesse contexto qe em 1.637 se dirigiu ao Tape a bandeira de Fernão Dias Paes Leme. Entretanto, teve a surpresa de encontrar nas reduções uma pequena milícia organizada e disposta a expulsar o inimigo, ou seja, os índios reduzidos recrudesciam ainda mais.
Na redução de Apostoles Del Caaçapá Guazu surgia a figura de Nicolau Neenguiru, um líder que, em nome de Deus e Del Rey, aniquilou parte da bandeira de Dias Paes e aprisionou doze paulistas.
Os paulistas indignados com a reação dos reduzidos, organizaram, em 1.640, outra bandeira, liderada por Jerônimo Pedroso de Barros. Seu objetivo continuava a ser o de escravizar índios e, além disso, libertar os doze paulistas presos.
A bandeira, constituída de 600 mamelucos e 4.000 índios tupis, tradicionais inimigos dos guaranis, encontrou, em meados de março de 1.641, junto às margens do arroio Mbororé, uma resistência missioneira de 4.000 guaranis, 3.000 armados, chefiados pelo índio general Inácio Abiaru, sob o aconselhamento do velho cacique guarani Nicolau Neenguiru e pelo jesuíta técnico-militar Domingos Torres.
Este confronto tornou-se célebre na história missioneira, porque depois dele, os bandeirantes nunca mais retornaram ao sul.
O processo de redução incluiu conflitos e tensões coloniais, pois o índio guarani também esboçava resistência, haja vista os episódios do martírio de alguns jesuítas, como Roque Gonzáles e Juan Castilhos.
No período reducional, os missionários encontraram muitas dificuldades. Internamente o índio freqüentemente se rebelava, além de correr constantes perigos andando em terras de animais ferozes. No aspecto externo, o encomiendero espanhol e os bandeirantes escravistas ameaçavam e destruíam o seu trabalho.
Nessas circunstâncias, em 1.635 teve início uma conjuntura desfavorável para os jesuítas e os índios reduzidos no Tape. Uma bandeira formada em São Paulo e chefiada por Raposo Tavares iniciou o processo de destruição, pilhagem e rastro de sangue sobre os trinta mil indígenas catequizados e reduzidos. Os povoados recrudesceram diante da ferocidade dos pilhadores bandeirantes.
A primeira redução atacada foi Jesus Maria. Esse ataque foi estratégico, pois continha uma pequeno arsenal de guerra, utilizado pelas demais reduções.
E assim seguiram-se uma seqüência de ataques. Cada bandeira que descia de São Paulo ao Tape aprisionava indígenas ou matava, quando não podia levar, e voltava para São Paulo para vende-los como escravos. E foi nesse contexto qe em 1.637 se dirigiu ao Tape a bandeira de Fernão Dias Paes Leme. Entretanto, teve a surpresa de encontrar nas reduções uma pequena milícia organizada e disposta a expulsar o inimigo, ou seja, os índios reduzidos recrudesciam ainda mais.
Na redução de Apostoles Del Caaçapá Guazu surgia a figura de Nicolau Neenguiru, um líder que, em nome de Deus e Del Rey, aniquilou parte da bandeira de Dias Paes e aprisionou doze paulistas.
Os paulistas indignados com a reação dos reduzidos, organizaram, em 1.640, outra bandeira, liderada por Jerônimo Pedroso de Barros. Seu objetivo continuava a ser o de escravizar índios e, além disso, libertar os doze paulistas presos.
A bandeira, constituída de 600 mamelucos e 4.000 índios tupis, tradicionais inimigos dos guaranis, encontrou, em meados de março de 1.641, junto às margens do arroio Mbororé, uma resistência missioneira de 4.000 guaranis, 3.000 armados, chefiados pelo índio general Inácio Abiaru, sob o aconselhamento do velho cacique guarani Nicolau Neenguiru e pelo jesuíta técnico-militar Domingos Torres.
Este confronto tornou-se célebre na história missioneira, porque depois dele, os bandeirantes nunca mais retornaram ao sul.
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