quarta-feira, 7 de julho de 2010

terça-feira, 22 de junho de 2010

Mais espaço pros Viamaras



taí ó! O galpão vai duplicar de tamanho pro III Viamar. Teremos o fogo-de-chão com churrasqueira coberta e espaço pra tertúlias, além de um avanço na varanda, aceitando a sugestão do Átila no I Viamara.







domingo, 30 de maio de 2010

No grito de FORMA CAVALO, a tropilha aumenta...






Barreto, Mateus, Luis, Jader Leal, Airam, Jader Duarte e o Gil. Esses, pela antecipação, já reservaram os quartos de frente para o açude. Claro, o Gil, devido à avançada idade, precisa de um quartinho nos fundos, que pelo jeito, vai ter que dividir com alguém. Quem se candidata?
Engrossando o grito de "forma cavalo" mete o peito o Ramirão, o delegado Átila, o nosso "virtuose" do violino, Nelsi Morales direto das bandas do Uruguai e o nosso Josino de olho na bóia.





quarta-feira, 12 de maio de 2010

III VIAMARA TEVE SUA DATA ALTERADA PARA 25 A 27/JUNHO


PESSOAL:
TENDO EM VISTA A REALIZAÇÃO DE PEQUENA OBRA DE AMPLIAÇÃO NO GALPÃO SEDE DO VIAMARA, OBJETIVANDO MELHORAR O CONFORTO SOCIAL DO ENCONTRO, DECIDIMOS PRORROGAR EM 1 SEMANA A REALIZAÇÃO DO III VIAMARA, DE MODO A EVITAR ATROPELOS DE ÚLTIMA HORA COM ENTULHOS DE OBRA.

SENDO ASSIM, A DATA DEFINITIVA É DE 25 A 27 DE JUNHO DE 2010 IMPRETERÍVEL E IMPRORROGAVELMENTE.

ANOTEM EM SUAS AGENDAS E COMENTEM COM O PESSOAL PARA EVITAR ENGANOS. DE QUALQUER MODO, JÁ ANTECIPEI O XASQUE POR E-MAIL PARA TODO O GRUPO.

SDS
VICTOR

segunda-feira, 12 de abril de 2010

RESENHAS DE HISTÓRIA E CANTO - Gênese V




SILÊNCIO DE 40 ANOS
Desde 1.580 e até 1.640, Portugal e Espanha estiveram unificados por reis espanhóis. Como a Espanha vivia em guerra com outros países, a própria economia de Portugal foi arruinada por causa desta união. Um grande movimento português, liderado pelo duque de Bragança, restaurou a autonomia portuguesa em 1640. Duque de Bragança passa a se chamar D. João IV como novo rei de Portugal, começando um novo ciclo político português, a dinastia de Bragança.
Pelo lado missioneiro, a ação dos bandeirantes entre 1.636 e 1.641 na região do Tape, obrigou os jesuítas a reavaliarem seu projeto expansionista, obrigando-os a transmigrarem para a margem ocidental do Rio Uruguai, deixando nestes campos, principalmente a região circundada pelos rios Ibicuí, Quaraí, Jacuí e Negro, cerca de 15.000 cabeças de gado. Este gado passou a se reproduzir sem qualquer domesticação, tornando-se bravio e formando grandes manadas de gado “chimarrão”. Os missioneiros referiam-se ao território onde se encontrava este gado como sendo a VACARIA DO MAR.
No final do século XVII já havia mais de um milhão de reses selvagens na Banda Oriental do Uruguai, fato que irá determinar de forma irreversível a consolidação da identidade cultural riograndense.

A zona destinada á conversão e redução dos índios era um espaço determinado pelo vice-rei do Peru e/ou governador do Paraguai nos domínios das Índias Ocidentais. À medida que o processo de evangelização do índio foi se definindo e constituindo, os missionários foram concebendo os espaço de redução do índio como um espaço sagrado. Os padres buscaram na tradição judaico-cristã a explicação desse espaço, incorporando-o num conceito teológico.

A redução foi o lugar inicial onde o gentio foi reduzido à fé católica. Mas quando esse espaço consumou o ato de conversão, transformou-se num outro espaço, aquele onde o índio cristão foi evangelizado sistematicamente dentro da doutrina católica. Dessa forma, na ótica do jesuíta, a retomada da definição de TERRA DA PROMISSÃO é o melhor conceito que cabe às Missões. Esse conceito nasceu das sagradas escrituras e foi transplantado às Missões jesuíticas, dando-lhe um novo sentido, tornando-se um espaço de santificação, o que reporta à própria história da salvação.

Para o semita, a natureza estava intimamente ligada ao destino do homem. A relação do homem com Deus deveria refletir-se, necessariamente, na relação existente entre ele e a terra. Somente a benevolência divina nutria-lhe a vida, o sucesso ou insucesso da produção. A colheita dependia dessa relação.

Os missionários jesuítas do Paraguai dos séculos XVII e XVIII procuraram conduzir o processo histórico missioneiro à luz da história à da história da salvação. No processo de ocupação, os fatos foram adquirindo um sentido teológico, em eventos de profunda espiritualização do jesuíta e do índio. O sentido teológico da missão encaixou-se perfeitamente no propósito de vida guarani que era da busca da Yvy Marroy (a terra sem males), fazendo com que o índio aceitasse mais naturalmente a idéia da catequese e, por conseguinte, da sedentarização.

Pelo viés Português, a restauração da monarquia com D. João IV enfrentará o desafio de revitalizar a economia Portuguesa, combalida por anos de hegemonia espanhola na península Ibérica. Nesse sentido, a colônia passa a ser a grande fonte de riqueza e, por tanto, deve ser explorada ao máximo e em todas as suas possibilidades. O início do ciclo do ouro na colônia está situado neste contexto político e passa a exigir a ativação de uma economia secundária que lhe dê suporte, como transporte do outro e alimento para os escravos.
De outra banda, o promissor comércio de contrabando no Rio da Prata, de couro e sebos e da própria prata oriunda das minas de Potosi, também passa a fazer parte do interesse da coroa portuguesa, fazendo com que a região passasse a ser o destino das investidas de aventureiros em busca de riqueza. Esse conflito de propósitos irá se refletir de forma definitiva na formação da identidade cultural riograndense no século seguinte.

RESENHAS DE HISTÓRIA E CANTO - Gênese IV




BANDEIRANTES NA REGIÃO DO TAPE
O processo de redução incluiu conflitos e tensões coloniais, pois o índio guarani também esboçava resistência, haja vista os episódios do martírio de alguns jesuítas, como Roque Gonzáles e Juan Castilhos.
No período reducional, os missionários encontraram muitas dificuldades. Internamente o índio freqüentemente se rebelava, além de correr constantes perigos andando em terras de animais ferozes. No aspecto externo, o encomiendero espanhol e os bandeirantes escravistas ameaçavam e destruíam o seu trabalho.
Nessas circunstâncias, em 1.635 teve início uma conjuntura desfavorável para os jesuítas e os índios reduzidos no Tape. Uma bandeira formada em São Paulo e chefiada por Raposo Tavares iniciou o processo de destruição, pilhagem e rastro de sangue sobre os trinta mil indígenas catequizados e reduzidos. Os povoados recrudesceram diante da ferocidade dos pilhadores bandeirantes.
A primeira redução atacada foi Jesus Maria. Esse ataque foi estratégico, pois continha uma pequeno arsenal de guerra, utilizado pelas demais reduções.
E assim seguiram-se uma seqüência de ataques. Cada bandeira que descia de São Paulo ao Tape aprisionava indígenas ou matava, quando não podia levar, e voltava para São Paulo para vende-los como escravos. E foi nesse contexto qe em 1.637 se dirigiu ao Tape a bandeira de Fernão Dias Paes Leme. Entretanto, teve a surpresa de encontrar nas reduções uma pequena milícia organizada e disposta a expulsar o inimigo, ou seja, os índios reduzidos recrudesciam ainda mais.
Na redução de Apostoles Del Caaçapá Guazu surgia a figura de Nicolau Neenguiru, um líder que, em nome de Deus e Del Rey, aniquilou parte da bandeira de Dias Paes e aprisionou doze paulistas.
Os paulistas indignados com a reação dos reduzidos, organizaram, em 1.640, outra bandeira, liderada por Jerônimo Pedroso de Barros. Seu objetivo continuava a ser o de escravizar índios e, além disso, libertar os doze paulistas presos.
A bandeira, constituída de 600 mamelucos e 4.000 índios tupis, tradicionais inimigos dos guaranis, encontrou, em meados de março de 1.641, junto às margens do arroio Mbororé, uma resistência missioneira de 4.000 guaranis, 3.000 armados, chefiados pelo índio general Inácio Abiaru, sob o aconselhamento do velho cacique guarani Nicolau Neenguiru e pelo jesuíta técnico-militar Domingos Torres.

Este confronto tornou-se célebre na história missioneira, porque depois dele, os bandeirantes nunca mais retornaram ao sul.

RESENHAS DE HISTÓRIA E CANTO - Gênese III


1º CICLO DE REDUÇÕES NA REGIÃO DO TAPE – 1.626 / 1.641
Na esteira do projeto expansionista jesuítico, por iniciativa do Governador da Província do Rio da Prata, em 1.626 os jesuítas receberam o direito à redução dos índios da região do Tape (oeste do atual Rio Grande do Sul). Daí seguiram-se as fundações:

S. Nicolau 1.626, S. Francisco Xavier 1.626, Candelária de Caaçapá 1.627, Caaró 1.627, N.Sa. Assunção 1.628, Todos os Santos 1.628, S. Carlos 1.631, Apóstolos 1.631, S. Tomé 1.632, S. Miguel 1.632, S. José 1.632, Santa Teresa 1.632, Santa Ana 1.633, S. Joaquim 1.633, Natividade 1.633, Jesus Maria 1.633, S. Cosme e Damião 1.634, S. Cristóvão 1.634.

Chegaram a um total de 30.000 índios reduzidos na região do Tape. As reduções do 1º ciclo missioneiro eram de estrutura muito simples. As capelas eram de madeira e telhados de palha. As casas dos índios eram de pau-a-pique barreado e de capim santafé na cobertura. Isso porque, a constante ameaça de encomienderos e bandeirantes poderia impor-lhes novas migrações.

Em 1.634 se dirigiam a Corrientes os Padres Cristóvão de Mendonça e Romero; empenhando até as alfaias dos altares, compraram do fazendeiro português, Manoel Cabral Alpoim, 1.500 vacas e vários touros, introduzindo-os com imenso esforço nas terras riograndenses. Esse gado foi distribuído a base de 99 cabeças para cada redução, conforme o porte.

Os campos abaixo do Jacuí e do Ibicuí eram mais baixos e de temperaturas mais amenas. Além disso a pastagem era abundante, “de cobrir uma rês” conforme relatos jesuíticos da época. Portanto ideais para a cria e engorda do gado. Em face disso, os missioneiros passaram a utilizar aqueles campos para cria e engorda, retirando de lá somente o gado para consumo. Esta atividade de ir ao pastoreio e trazer o gado para abate, constituiu o primeiro ciclo de tropeiros da região platina.

RESENHAS DE HISTÓRIA E CANTO - Gênese II


OS BANDEIRANTES E A PREIA DE ÍNDIOS REDUZIDOS
A captura de indígenas para serem vendidos como escravos foi a base da economia paulista até o século 17. Naquela época, essa prática era tão lucrativa que era chamada de "negócio do sertão". Uma das razões para essa lucratividade foi o aumento da demanda por escravos indígenas para compensar a falta de escravos africanos no Rio de Janeiro e na Bahia durante o domínio holandês em Pernambuco.
Por essa razão, a partir de 1.618 os bandeirantes passaram a investir com fervor na preia de índios das reduções do Paranapanema que, em 1.628 já contava com uma população de 27.500 índios.
A devastação da região do Guairá pelos bandeirantes, tornando escravos cerca de 20.000 índios reduzidos, obrigou os jesuítas a transmigrarem para o sul e para o Itatim, 500 Km ao norte de Assunção. Os que vieram para o sul localizaram-se entre as bacias dos rios Paraná e Uruguai, à direita do rio Uruguai, na atual Argentina, fundando ali 5 reduções: Santo Ignácio Guaçú, Itapuã, Conceição, San Javier e Yapeju (1.627), a mais expressiva.

RESENHAS DE HISTÓRIA E CANTO - Gênese I



Século I da Formação de nossa Identidade Cultural
Apresentação de resenha histórica dos primeiros povoadores da região cisplatinha, no período de 1.626 a 1.680. Razões do ingresso, da forma e da manutenção do gado no território. Conflitos e confrontos de interesses.

O ESPAÇO COLONIAL CISPLATINO E SUA OCUPAÇÃO
O momento espanhol na América era de intensa atividade com a extração da Prata das minas de Potosi no Peru, transportando-a para Buenos Aires e dali para a Europa. Neste tempo as estâncias de gado já eram expressivas em Buenos Aires e se iniciava um comércio de couro e sebos com a Europa pelo Rio da Prata.
Hernandárias, governador de Assunção, fora persuadido pelo padre Diego de Torres Bollo que só a convicção religiosa submeteria os índios das margens do Paraná e Uruguai. Aceitando esse parecer, Felipe III, rei de Espanha, em 1608, encarregava disto os jesuítas, criando o sistema de reduções, pelo qual o rei doava aos índios as terras, sob a condição de abraçarem o catolicismo, aceitarem a supervisão dos jesuítas, pagarem os impostos e prestarem o serviço militar.
A Província Jesuítica do Paraguai
Em 1.609 o Governador da Província do Paraguai proíbe a entrada de espanhóis na região do rio Paranapanema, no Guairá, bem como o recrutamento de índios para o serviço pessoal.
Isso facilitou a entrada dos jesuítas no Guairá, dando início à implantação da Província Jesuítica do Paraguai.
Os padres Lorenzana e San Martin fundam a primeira redução na confluência dos rios Paraná e Paraguai, com o nome de San Ignácio Guaçú..
Na seqüência, 14 outras reduções são fundadas, onde se destacam as de Loreto (1.610) e San Inácio Mini, às margens do rio Paranapanema.
Em 1.618 já se somava 27.500 índios reduzidos.
Os jesuítas reorientaram o trabalho indígena, transformando-os em mão de obra especializada, conseguindo autonomia em relação aos brancos, com a introdução do gado, a partir de 1.615, e do plantio de trigo, cana-de-açúcar, uva e demais cereais, que garantia a sobrevivência da população reduzida e efetivava o processo de sedentarização que experimentavam.
Com isso aumentou a cobiça dos encomienderos espanhóis e dos bandeirantes paulistas, interessados nessa mão-de-obra especializada.
Os colonos viam-se prejudicados pelos padres à medida que lhes disputavam o trabalho indígena.



domingo, 11 de abril de 2010

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Abaixo relaciono os livros consultados para a produção das resenhas históricas aqui publicadas.

LAZZAROTTO, Danilo. História do Rio Grande do Sul. 5ª Ed. Ver. E atual. Porto Alegre, Sulina, 1986
BOLETIM GEOGRÁFICO DO RGS, Ano 21 – nº 19 – Janeiro a Dezembro de 1976.
CABRAL, Victor Américo. A saga de um povo tropeiro. Porto Alegre, Metrópole.
CABRAL, Victor Américo. Continente de Viamara. Porto Alegre, Emma, 1.976.
LEITE, Bazilisso. Generalidades das Missões Jesuíticas. Vol. 1, 8ª Ed. Santo Ângelo, Graf. Sto. Angelo, 2006.
SIMON, Mário. Os sete povos das Missões – Trágica Experiência. Santo Ângelo, Ed. Santo Antonio, 1984.
COLEÇÃO HISTÓRIA GERAL DO RIO GRANDE DO SUL , Vol. 1 - Colônia / Coordenação geral Nelson Boeira, Tau Golin; diretores dos volumes Fernando Camargo, Ieda Gutfreind, Heloisa Reichel. Passo Fundo, Méritos, 2006.

Fotos: cenas do filme "A Missão" (The Mission, ING 1986) DIREÇÃO: Roland Joffé

quarta-feira, 7 de abril de 2010

CENAS DOS VIAMARAS

I VIAMARA





II VIAMARA