Meus caros Viamaras. Infelizmente demandas pessoais recentes me impedem de organizar a IV edição do Viamara para a data aprazada. Mas não quero que isso impessa a sua realização. O Viamara nasceu e se justifica para ser de todos nós. Portanto fica em aberto sua realização pela iniciativa de qualquer dos Viamaras e me coloco à disposição com o local das edições anteriores e também como colaborador para o que for necessário, apenas não posso conduzir a iniciativa nesse momento. Alguém(s) se candidata(m)?
Grande abraço!
Victor
domingo, 24 de abril de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
BOM DIA PESSOAL !!!
Sei que já está na hora da merenda, pois o verão tá mormacento e a vareja tá branqueando nas rugas da merinada. Bueno, enquanto tomo um copo de leite cru gelado e uma banana com pão, cruzei aqui "na folga do pingo" pra dizer que muito me agradou o tema do Viamara, o Negro Farroupilha. Interessante do ponto de vista social em virtude da ascensão do negro na sociedade escravista da época. Imaginem, sair de escravo para Militar? De acavalo, de lança firme em busca da "Liberdade". Será? Que Liberdade? A liberdade de indivíduo ou a liberdade econômica dos então Estancieiros Revolucionários? Bueno, reapertado os arreios vou seguindo na lida, deixando minha singela opinião em versos:
"Não quero sangrar a história
Com injustiças glosadas
Mas Bento e Neto - Senhores
E pessoas escravizadas
O hino clamou Liberdade!
"Res publica" contra o Império
O Verdadeiro impropério
Na busca da igualdade
Pra reforçar as fileiras
Estes Escravos Campeiros
Escoraram muitas "cargas"
Maragateando Entreveiros
Tinham na Alma - Bandeira
Cravada em qualquer coxilha
Ostentanto nos encontros
A Glória de Farroupilhas (...)
Abraço Viamaras, Átila Duarte.
"Não quero sangrar a história
Com injustiças glosadas
Mas Bento e Neto - Senhores
E pessoas escravizadas
O hino clamou Liberdade!
"Res publica" contra o Império
O Verdadeiro impropério
Na busca da igualdade
Pra reforçar as fileiras
Estes Escravos Campeiros
Escoraram muitas "cargas"
Maragateando Entreveiros
Tinham na Alma - Bandeira
Cravada em qualquer coxilha
Ostentanto nos encontros
A Glória de Farroupilhas (...)
Abraço Viamaras, Átila Duarte.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
VEM AÍ A IV EDIÇÃO DO VIAMARA - De 13 a 15 de maio / 2011
Viamaras!
Vão engraxando as botas, afinando os instrumentos e esticando os couros de "Carrons e Legueros". Estamos preparando a IV Edição do VIAMARA SARAU DE CULTURA E CANTO (vejam vocês!) que será de 13 a 15 de maio próximo.
Este ano, conforme combinamos na edição anterior, estamos antecipando a data pra ver se desviamos um pouco da estação das chuvas fortes. Portanto, o Viamara passa a realizar-se na saideira do Outono. Quem sabe até pegamos um "veranico".
Como é próprio dos VIAMARAS, fazemos a abertura com uma resenha histórica da formação de nossa identidade cultural.
Este ano, a data de 13 DE MAIO está a sugerir que nos voltemos para O NEGRO NO RIO GRANDE, de ESCRAVO DE SALADEIRO, PEÃO DE ESTÂNCIA a LANCEIRO DO REGIMENTO FARROUPILHA. Parece um bom tema, pois não?
Pra ir provocando os parceiros, segue postagem de uma breve resenha histórica, que haveremos de aprofundar um pouco mais neste que será o IV VIAMARA - SARAU DE CULTURA E CANTO.
O NEGRO NO RIO GRANDE - Pré resenha
O NEGRO NO RIO GRANDE
O Rio Grande do Sul, dentre as províncias brasileiras, foi uma das que recebeu o menor número de escravos, uma vez que o negro africano não se adaptou ao clima e nem aos misteres da criação do gado.
Sabe-se que os primeiros escravos, que chegaram ao Rio Grande do Sul, vieram com os tropeiros e sesmeiros para trabalharem nas estâncias, currais e condutores de tropas para Sorocaba. Depois, em 1737, os primeiros colonizadores portugueses, quando fundaram, o forte Jesus – Maria – José, na barra de Rio Grande, também os trouxeram.
No Rio Grande do sul, o negro também foi comprado como mercadoria, através do Porto de Rio Grande. Depois, foram traficados e escravizados, em maior número, pelos próprios produtores de carne seca, nas estâncias de gado (Pelotas) e nos primeiros municípios.
Os negros foram povoando a província do Rio Grande do Sul ao lado dos índios, paulistas, lanceiros e aventureiros.
Nas charqueadas, os negros trabalhavam duramente e muito padeceram os piores castigos. Dormiam em senzalas, eram chicoteados por feitores e não agüentavam o serviço de matar o boi e salgar a carne por muitos anos.
Já nas estâncias, como peão de gado, de cavalo, tiveram tratamento mais brando, com menos desumanidade, que nas charqueadas, mas não escaparam dos serviços pesados e da crueldade de alguns fazendeiros, como conta a lenda "Negrinho do Pastoreio".
Foram bem melhor tratados, mas realizavam as tarefas mais árduas das fazendas. Os negros, como peões de fazendas, tiveram uma vida mais amenizada, mas, no entanto, foram os carregadores das pedras e os construtores dos muros delimitadores das extensas fazendas da fronteira gaúcha, pois o arame só surgiu após a Guerra do Paraguai, e as divisas da época eram as árvores, rios lagoas.
Mais tarde, diante da disputa por terras e gado, os estancieiros resolveram fazer cercas de pedras e mangueirões.
Muitas casas dos municípios da fronteira e as próprias estâncias foram construídas pelos escravos.
A maior parte dos escravos foi libertado pelos movimentos abolicionistas, que surgiram, na província, em 1884. Em maio de 1888, havia poucos escravos.
Em Pelotas, por ser o grande centro das charqueadas, foi o maior foco escravista do Estado. Os negros foram tratados com muita rudeza.
Segundo Maestri, a historiografia não faz referências, especificamente, a quilombos no Rio Grande do Sul. Quando registra a existência de algum, o faz rapidamente, e apenas de passagem, sem maiores explicações ou comentários.
Mas sabe-se, que os negros fugiam e se organizaram em quilombos nas campanhas. O tipo de quilombo que se rapidamente e raramente é citado é o "quilombo pastoril", localizado nas campanhas povoadas pelo gado chimarrão. Os negros abatiam o gado selvagem, extrair o couro, os chifres e outros acessórios para vendê-los aos aventureiros portugueses ou castelhanos. Abrigavam nos seus quilombos, brancos e índios, mas mantinham o controle da comunidade e do processo de produção.
O gaúcho foi o tipo étnico e social produzido por tais quilombos.
Mais tarde, quando a técnica do aproveitamento da carne para o charque levou os portugueses e castelhanos a se utilizarem das pastagens, os negros se refugiaram nas campanhas mais escondidas, e dedicaram-se à criação de gado.
O professor Mário Osório Magalhães acredita que, na primeira charqueada, já trabalhavam negros escravos, quando montada às margens Arroio Pelotas, por José Pinto Martins.
Em 1870, quando a escravidão estava quase no final, Fortunato Pimentel, em sua obra "Aspectos Gerais de Pelotas", cita 35 charqueadas e 2800 escravos, os quais trabalhavam muito.
Os escravos das charqueadas vestiam apenas um calção de algodão rústico, estavam sempre com as mãos e os pés tingidos pelo sangue do gado. À noite, dormiam acorrentados em senzalas.
Na charqueada "São João", de Gonçalves Chaves, construída, em l808, e conservada até hoje, a senzala ficava a uns 200m da residência principal. Numa geminada à senzala morava o feitor, com sua chibata.
O senhor Chaves, tido como um dos charqueadores menos severos e mais humano, tratava seus escravos com exagero de severidade
Nas paredes da charqueada "São João", em Pelotas, ainda restam alguns instrumentos utilizados no castigo a escravos. Eles podiam ser martirizados com uma gargantilha de ferro ou grilhetas nos pés. Aqueles que não desistiam de sonhar com a liberdade tinham a perna amarrada a uma bola de ferro (com mais ou menos 20 Kg), presa por grossa corrente. Com isso, pode-se imaginar o que os negros escravos passavam nas demais charqueadas, um vez que o charqueador Gonçalves Chaves era um dos mais humanos.
Por ironia do destino, esses negros fabricavam carne seca para alimentar escravos das fazendas de cana - de - açúcar do Nordeste do Brasil e de outros países. Foi o braço negro que transformou Pelotas na então "Princesa do Sul", a cidade mais aristocrática e capital da cultura do Estado.
Os negros também serviam de escravos nas estâncias de criação de gado, e assim tornaram-se hábeis cavaleiros, domadores, resistentes tropeiros de mula para São Paulo e Minas Gerais, domésticos e guerreiros de respeito.
Em 1867, o Coronel Brandsen, que serviu com Napoleão Bonaparte, invadiu Bagé a serviço do exercito argentino, surpreendeu - se com a qualidade das casas do povoado.
Os escravos lutaram em todas as revoluções enfrentadas pelo Rio Grande do Sul e Brasil. Todo o negro guerreiro era rústico e disciplinado. Faziam a guerra a base de recursos locais. Comiam se tivessem alimentos e dormiam em qualquer lugar, tendo como teto o firmamento do Rio Grande do Sul. A maioria montava a cavalo quase sempre em pelo.
Nas guerras de fronteira contra o Uruguai, Argentina e Paraguai, o negro serviu de "Bucha de canhão" e mostrou seu valor.
Na guerra dos Farrapos, o "corpo de Lanceiros Negros", comandados pelo orgulhoso tenente Joaquim Teixeira Nunes, casou furor contra as forças imperiais. O próprio Duque de Caxias reconheceu que David Canabarro baseava sua maior força nos lanceiros negros.
Na guerra do Paraguai, os negros lutaram contra Solano Lopes.
O coronel Francisco Pereira de Macedo, então Visconde (depois Barão) do "Cerro Formoso", criou uma banda musical integrada por negros, pois gostava de ouvir óperas durante as refeições. Contratar o maestro Thomaz do Patrocínio, irmão de José do Patrocínio, para instruir os escravos. Esta cena pode parecer irreal para época, numa província quase despovoada, mas aconteceu no município de Lavras do Sul. Bem afinada essa banda abrilhantava solenidades e bailes de Lavras do Sul, Caçapava do Sul e arredores.
Quando da visita de D. Pedro II ao RS, por ocasião por ocasião da tomada de Uruguaiana, na Guerra do Paraguai, a banda de negros da estância do Cerro Formoso, executou o Hino Nacional, para receber, com honrarias, seu mais ilustre visitante, recém chegado do Rio de Janeiro.
Em 2 de dezembro de 1884, Santo Antonio das Lavras, município de Caçapava do Sul, para comemorar o aniversário de D. Pedro II, libertou seus escravos em massa.
Foi no RS, mais precisamente em Pelotas, o maior centro escravista do Estado, onde surgiu o primeiro jornal abolicionista – "A DISCUSSÃO" de propriedade de Fernando Luis Osório, em 1881. Talvez fosse ele o primeiro, no império em negar-se a publicar anúncios de vendas, fugas e aluguel de escravo.
MARIA IZABEL T. DE MOURA
O Rio Grande do Sul, dentre as províncias brasileiras, foi uma das que recebeu o menor número de escravos, uma vez que o negro africano não se adaptou ao clima e nem aos misteres da criação do gado.
Sabe-se que os primeiros escravos, que chegaram ao Rio Grande do Sul, vieram com os tropeiros e sesmeiros para trabalharem nas estâncias, currais e condutores de tropas para Sorocaba. Depois, em 1737, os primeiros colonizadores portugueses, quando fundaram, o forte Jesus – Maria – José, na barra de Rio Grande, também os trouxeram.
No Rio Grande do sul, o negro também foi comprado como mercadoria, através do Porto de Rio Grande. Depois, foram traficados e escravizados, em maior número, pelos próprios produtores de carne seca, nas estâncias de gado (Pelotas) e nos primeiros municípios.
Os negros foram povoando a província do Rio Grande do Sul ao lado dos índios, paulistas, lanceiros e aventureiros.
Nas charqueadas, os negros trabalhavam duramente e muito padeceram os piores castigos. Dormiam em senzalas, eram chicoteados por feitores e não agüentavam o serviço de matar o boi e salgar a carne por muitos anos.
Já nas estâncias, como peão de gado, de cavalo, tiveram tratamento mais brando, com menos desumanidade, que nas charqueadas, mas não escaparam dos serviços pesados e da crueldade de alguns fazendeiros, como conta a lenda "Negrinho do Pastoreio".
Foram bem melhor tratados, mas realizavam as tarefas mais árduas das fazendas. Os negros, como peões de fazendas, tiveram uma vida mais amenizada, mas, no entanto, foram os carregadores das pedras e os construtores dos muros delimitadores das extensas fazendas da fronteira gaúcha, pois o arame só surgiu após a Guerra do Paraguai, e as divisas da época eram as árvores, rios lagoas.
Mais tarde, diante da disputa por terras e gado, os estancieiros resolveram fazer cercas de pedras e mangueirões.
Muitas casas dos municípios da fronteira e as próprias estâncias foram construídas pelos escravos.
A maior parte dos escravos foi libertado pelos movimentos abolicionistas, que surgiram, na província, em 1884. Em maio de 1888, havia poucos escravos.
Em Pelotas, por ser o grande centro das charqueadas, foi o maior foco escravista do Estado. Os negros foram tratados com muita rudeza.
Segundo Maestri, a historiografia não faz referências, especificamente, a quilombos no Rio Grande do Sul. Quando registra a existência de algum, o faz rapidamente, e apenas de passagem, sem maiores explicações ou comentários.
Mas sabe-se, que os negros fugiam e se organizaram em quilombos nas campanhas. O tipo de quilombo que se rapidamente e raramente é citado é o "quilombo pastoril", localizado nas campanhas povoadas pelo gado chimarrão. Os negros abatiam o gado selvagem, extrair o couro, os chifres e outros acessórios para vendê-los aos aventureiros portugueses ou castelhanos. Abrigavam nos seus quilombos, brancos e índios, mas mantinham o controle da comunidade e do processo de produção.
O gaúcho foi o tipo étnico e social produzido por tais quilombos.
Mais tarde, quando a técnica do aproveitamento da carne para o charque levou os portugueses e castelhanos a se utilizarem das pastagens, os negros se refugiaram nas campanhas mais escondidas, e dedicaram-se à criação de gado.
O professor Mário Osório Magalhães acredita que, na primeira charqueada, já trabalhavam negros escravos, quando montada às margens Arroio Pelotas, por José Pinto Martins.
Em 1870, quando a escravidão estava quase no final, Fortunato Pimentel, em sua obra "Aspectos Gerais de Pelotas", cita 35 charqueadas e 2800 escravos, os quais trabalhavam muito.
Os escravos das charqueadas vestiam apenas um calção de algodão rústico, estavam sempre com as mãos e os pés tingidos pelo sangue do gado. À noite, dormiam acorrentados em senzalas.
Na charqueada "São João", de Gonçalves Chaves, construída, em l808, e conservada até hoje, a senzala ficava a uns 200m da residência principal. Numa geminada à senzala morava o feitor, com sua chibata.
O senhor Chaves, tido como um dos charqueadores menos severos e mais humano, tratava seus escravos com exagero de severidade
Nas paredes da charqueada "São João", em Pelotas, ainda restam alguns instrumentos utilizados no castigo a escravos. Eles podiam ser martirizados com uma gargantilha de ferro ou grilhetas nos pés. Aqueles que não desistiam de sonhar com a liberdade tinham a perna amarrada a uma bola de ferro (com mais ou menos 20 Kg), presa por grossa corrente. Com isso, pode-se imaginar o que os negros escravos passavam nas demais charqueadas, um vez que o charqueador Gonçalves Chaves era um dos mais humanos.
Por ironia do destino, esses negros fabricavam carne seca para alimentar escravos das fazendas de cana - de - açúcar do Nordeste do Brasil e de outros países. Foi o braço negro que transformou Pelotas na então "Princesa do Sul", a cidade mais aristocrática e capital da cultura do Estado.
Os negros também serviam de escravos nas estâncias de criação de gado, e assim tornaram-se hábeis cavaleiros, domadores, resistentes tropeiros de mula para São Paulo e Minas Gerais, domésticos e guerreiros de respeito.
Em 1867, o Coronel Brandsen, que serviu com Napoleão Bonaparte, invadiu Bagé a serviço do exercito argentino, surpreendeu - se com a qualidade das casas do povoado.
Os escravos lutaram em todas as revoluções enfrentadas pelo Rio Grande do Sul e Brasil. Todo o negro guerreiro era rústico e disciplinado. Faziam a guerra a base de recursos locais. Comiam se tivessem alimentos e dormiam em qualquer lugar, tendo como teto o firmamento do Rio Grande do Sul. A maioria montava a cavalo quase sempre em pelo.
Nas guerras de fronteira contra o Uruguai, Argentina e Paraguai, o negro serviu de "Bucha de canhão" e mostrou seu valor.
Na guerra dos Farrapos, o "corpo de Lanceiros Negros", comandados pelo orgulhoso tenente Joaquim Teixeira Nunes, casou furor contra as forças imperiais. O próprio Duque de Caxias reconheceu que David Canabarro baseava sua maior força nos lanceiros negros.
Na guerra do Paraguai, os negros lutaram contra Solano Lopes.
O coronel Francisco Pereira de Macedo, então Visconde (depois Barão) do "Cerro Formoso", criou uma banda musical integrada por negros, pois gostava de ouvir óperas durante as refeições. Contratar o maestro Thomaz do Patrocínio, irmão de José do Patrocínio, para instruir os escravos. Esta cena pode parecer irreal para época, numa província quase despovoada, mas aconteceu no município de Lavras do Sul. Bem afinada essa banda abrilhantava solenidades e bailes de Lavras do Sul, Caçapava do Sul e arredores.
Quando da visita de D. Pedro II ao RS, por ocasião por ocasião da tomada de Uruguaiana, na Guerra do Paraguai, a banda de negros da estância do Cerro Formoso, executou o Hino Nacional, para receber, com honrarias, seu mais ilustre visitante, recém chegado do Rio de Janeiro.
Em 2 de dezembro de 1884, Santo Antonio das Lavras, município de Caçapava do Sul, para comemorar o aniversário de D. Pedro II, libertou seus escravos em massa.
Foi no RS, mais precisamente em Pelotas, o maior centro escravista do Estado, onde surgiu o primeiro jornal abolicionista – "A DISCUSSÃO" de propriedade de Fernando Luis Osório, em 1881. Talvez fosse ele o primeiro, no império em negar-se a publicar anúncios de vendas, fugas e aluguel de escravo.
MARIA IZABEL T. DE MOURA
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